História de Santa Rita de Cássia
“Rita de Cássia foi a primeira mulher a ser canonizada no Grande Jubileu no início do século XX, no dia 24 de maio de 1900. Ao decretar sua santidade, meu predecessor, Leão XIII, observou que ela agradou a Cristo tanto que Ele quis honrá-la com o sigilo de sua caridade e de sua paixão. Parecido privilégio lhe concedeu por sua extraordinária humildade, pela separação interior das cobiças terrestres e pelo admirável espírito de penitência que acompanharam cada momento de sua vida. No centenário de sua canonização, quero propô-la como sinal de esperança, especialmente para as famílias cristãs. Prezadas famílias cristãs, imitando seu exemplo, aprendam a encontrar na adesão a Cristo a força para cumprir a vossa missão a serviço da civilização do amor!

Se perguntamos a Santa Rita qual é o segredo para esta obra extraordinária de renovação social e espiritual, ela nos responde: a fidelidade ao Amor crucificado. Rita com Cristo e como Cristo alcança a Cruz sempre e unicamente por amor. Como ela, voltemos nosso olhar e o coração para Jesus morto e ressuscitado na Cruz pela nossa salvação.
A santa de Cássia pertence à grande equipe das mulheres cristãs que “tiveram uma significativa incidência na vida da Igreja, como também naquela sociedade” (Carta Ap. Mulieris dignita- tem, 27). Rita interpretou bem o “gênio feminino”: vivendo-o intensamente na maternidade fisica e na espiritual.
Caros irmãos e irmãs, em todo o mundo a devoção a Santa Rita é simbolizada pela rosa. É oportuno esperar que a vida de todos os seus devotos seja como a rosa recolhida no jardim de Roccaporena no inverno que presidiu a morte da Santa. Que seja uma vida sustentada pelo amor apaixonado pelo Senhor Jesus: uma existência capaz de responder ao sofrimento e aos espinhos com o perdão e o dom total de si mesmos, para exalar onde queira que for o bom perfume de Cristo (2 Cor. 2, 15), através do anúncio coerente do Evangelho. A cada um de vocês, estimados devotos, Rita torna a entregar a sua rosa: recebendo-a espiritualmente, emprenhem-se em viver como testemunhas de uma esperança que não decepciona e missionários de uma vida que vence a morte. ” – Texto reproduzido da homilia de S. João Paulo II, pelo centenário da canonização de S. Rita de Cássia (texto na íntegra aqui)
Sua vida
INFÂNCIA NO CALOR FAMILIAR – Não sabemos ao certo em que ano nasceu nossa Santa. Supõe-se que tenha sido em 1381. Ela veio ao mundo em uma pequena aldeia chamada Roccaporena, que dista cinco quilômetros de Cássia e da qual dependia para sua vida social, política e religiosa. Como quase todos os povoados da região da Umbria, Roccaporena está encravada entre montanhas e debruçada sobre um pequeno vale. Nunca teve mais do que duzentos habitantes.
Rita era filha única. Seus pais chamavam-se Antônio Lotti e Amada Ferri. Eles consideraram aquela criatura como um verdadeiro presente do céu, Batizaram-na na igreja paroquial, em Cássia, e puseram-lhe o nome de Margarida (Margarita), que, em latim, significa “pérola” ou “pedra preciosa” – “a pérola preciosa de Umbria”, como seria chamada, séculos mais tarde, por Leão XIII. No entanto, a criança sempre foi conhecida pelo diminutivo carinhoso de Rita, e com esse nome passará à posteridade.
A data de seu batismo marcou a primeira vez que Rita esteve em Cássia. Depois disso, para lá voltará um sem-número de vezes, na companhia dos pais para fazer compras, participar das celebrações litúrgicas, escutar os pregadores de renome etc.
Não são muitas as notícias seguras que conhecemos acerca da infância de Rita, nem a respeito de sua família. A julgar pelo tratamento de “senhora” que recebia em algumas atas notariais, ela não devia ser de baixa condição social. Seus pais não seriam nobres de sangue, nem muito ricos. Pertenciam, com toda certeza, à classe dos remediados e dos influentes daquela sociedade.
Foram pessoas simples, de fé inquebrantável, autênticos cristãos. Provavelmente, deviam ser analfabetos, como a maior parte das pessoas daquela época. Mas frequentavam a igreja, aprendiam de memória o evangelho e viviam-no. Assim, de forma espontânea e natural, ensinaram a pequena Rita a dar os primeiros passos na vida cristã.
Naquele lar cristão, Rita foi crescendo com normalidade, tanto espiritual quanto fisicamente. Desde pequena aprendeu a ser generosa com os pobres: dizem os testemunhos que ela “dava aos pobres as melhores coisas que tinha”.
Na casa de Rita rezava-se. Rezavam todos na igreja e em família. Faziam da vida uma oração. No calor do ambiente familiar, contemplando a maravilhosa paisagem dos montes Apeninos, Rita aprendeu a cultivar “uma terna piedade para com o Criador”. Ali, ela começou a sentir e a viver a devoção pela paixão de Cristo que, mais adiante, seria o traço característico de sua piedade. Ali se iniciou aquela que, anos depois, seria uma grande mística.
E outra coisa: os biógrafos nos dizem que os pais de Rita eram pacieri, isto é, “pacificadores”; porque exerciam o papel de mediadores de paz entre rivais, bandos armados ou famílias inimigas. O ofício de pacificador não era somente expressão de caridade cristã, e sim um verdadeiro serviço cívico. Era um ofício importante e necessário naquela época de lutas intestinas; um ofício difícil e arriscado, mas muito apropriado aos cristãos. Com seus pais Rita aprenderia esse ofício de perdoar e de promover a paz.
JUVENTUDE – Pelo que se pode concluir de seus restos mortais e dos retratos que dela nos ficaram, Rita deve ter sido uma mulher de constituição delicada, embora saudável. Para a época, ela teria uma estatura normal: cerca de um metro e meio, uma vez que seu ataúde mede 158 centímetros de comprimento.
Podemos supor que a juventude de Rita transcorreu como a das demais meninas do povoado. Centrada, por um lado, nos trabalhos domésticos e, por outro, nas práticas piedosas. Ela visitava as freiras agostinianas do mosteiro de Santa Maria Madalena. Frequentava também a igreja de Santo Agostinho. Seguramente, desde então, começou a sentir uma especial devoção pelos três santos venerados naquela igreja: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino, e os escolheu como protetores.
E mais ainda. Desde muito jovem, pensou em consagrar-se totalmente ao Senhor, tornando-se religiosa. Mas, diante da oposição dos pais, que desejavam vê-la casada, submeteu-se de bom grado à vontade deles. Paradoxalmente, Deus lhe concederá a graça de realizar seus desejos, mas depois de muitos anos e por caminhos diferentes daqueles que ela imaginava.
ESPOSA – Logo surgiria para Rita um pretendente mais ou menos da idade dela. Chamava-se Fer- nando Mancini, e era um jovem comum, com os defeitos normais daquela época: de caráter áspero e irritável, era violento e vingativo. Isso não significa que ele fosse um monstro, como nos foi pintado com frequência pelos biógrafos, para realçar a paciência de Rita. É certo que, se Fernando fosse tão feroz assim, os pais de Rita não teriam consentido que sua filha se casasse com ele. E sabemos que eles insistiram para que ela o aceitasse.
Não pensemos que Rita foi forçada ao matrimônio. Aquilo era o normal na época: os pais decidiam sobre o casamento dos filhos e, mais ainda, das filhas. Rita aceitou aquele casamento e se dispôs a viver cristãmente com o homem que Deus pusera em seu caminho. Apoiando-se na fé, deu a seu casamento a dimensão de um verdadeiro sacramento, e comprometeu-se a amar Fernando sempre, no amor do Senhor.
Ela procurou conhecer os desejos e as necessidades de seu marido, para satisfazê-lo em tudo. Com humildade e mansidão, com delicadeza e bondade, pouco a pouco foi suavizando as asperezas do caráter dele. Ajudou-o a mudar seus hábitos e, assim, tornou possível uma vida de paz e harmonia.
O ASSASSINATO DO MARIDO – Já estavam casados há uns dezoito anos e tinham dois filhos – dois homens-, quando o marido de Rita foi assassinado. Qual foi o motivo? Como aconteceu o crime? A história não quis revelar-nos esse segredo. Já conhecemos o contexto de sedições e vinganças daquele tempo. Num de tantos episódios de violência, Fernando Mancini perdeu a vida.
Na verdade, pouco interessam as circunstâncias do assassinato. O que importa, para nós, é saber que Rita soube aceitar com firmeza esse duro golpe da vida. Mesmo abatida por uma imensa dor, perdoou de todo coração os assassinos. De joelhos diante do crucifixo, havia aprendido com Cristo a perdoar. Por isso, agora, perdoou imediatamente. Perdoou e rezou pelos assassinos de seu marido.
Além disso, segundo a tradição, fez tudo o que pôde para que seus filhos também perdoassem. E, ao perceber em seus corações o veneno do ódio, preferiu vê-los mortos, para que neles não progredisse aquela doença mortal para a alma. Pediu a Deus que os levasse em sua paz. E, efetivamente, sua oração foi ouvida: ambos morreram em menos de um ano.
Eis aqui a atitude de uma mãe profundamente cristã. Sem dúvida, quer de todo coração que os filhos vivam. Mas, diante de um dilema tão dilacerante como aquele, não duvida em optar.
No caso de Rita, a escolha era também humanamente compreensível. Dado o rigor da lei de Cássia, a vingança teria posto em perigo não somente a vida eterna de seus filhos, como também a própria vida temporal. Para morrer no cadafalso, bastava ter posto fogo em uma casa, por exemplo; quanto mais se se tratasse de delitos de sangue.
VIÚVA – Desse modo, portanto, em muito pouco tempo, Rita perdera toda a família. Ficara sozinha no mundo. Sozinha, mas com o coração cheio de amor.
Ela pensou, então, em realizar os seus desejos de juventude: consagrar-se a Deus, na vida religiosa. Solicitou sua admissão no mosteiro agostiniano de Cássia. Mas não foi admitida. Insistiu, e novamente foi rejeitada.
Rita não desanimou; rezou, esperou. cada dia sentia com maior clareza e força a vocação religiosa. Não estava fugindo do mundo. O que a movia a suplicar a admissão no mosteiro não era o medo. Era o amor. Sempre se havia guiado pelo amor. E, por amor, desejava agora consagrar-se inteiramente a Deus.
Por fim, depois de não poucas contrariedades e de reiteradas súplicas, aproximadamente no ano de 1407, conseguiu ser admitida no mosteiro agostiniano de Santa Maria Madalena de Cássia.
Já se disse que Rita não era aceita no mosteiro por ser viúva. Não é verdade; a viuvez, em si, não constituía impedimento. A dificuldade estava em que Rita era viúva de um homem assassinado, e porque tal crime tão horrendo poderia desencadear uma série de ódios e vinganças. Antes, era preciso pacificar os ânimos de todos os seus parentes com a família dos assassinos de seu marido. A lei estipulava que os responsáveis de ambas as partes deviam apresentar- se diante de três “pacificadores” honrados e se comprometer, sob juramento, a respeitar paral sempre a paz. Por isso, quando, graças às eficazes diligências de Rita, a paz foi assinada, ela pôde ser admitida como agostiniana.
RELIGIOSA AGOSTINIANA – O mosteiro de Santa Maria Madalena estava situado ao sopé de uma montanha, às margens do rio Corno. Tinha o formato de um “L” maiúsculo, com o lado maior assentado sobre a montanha, enquanto a base se dirigia para o vale. Além disso, contava com uma pequena igreja contígua. Era um conjunto panorâmico maravilhoso com lindos montes e fértil vegetação.
Pois bem, foi neste convento que Rita ingressou. Ali, depois de um ano de noviciado, professou como freira agostiniana. Ali foi aprendendo, na vida cotidiana, a caminhar pelas trilhas que Santo Agostinho havia descoberto e traçado com sua regra e com suas obras monásticas. Ali ela esforçou-se para cumprir com perfeição as recomendações do bispo de Hipona, para que “seguisse o Cordeiro, aonde quer que ele fosse”, e para “contemplar com os olhos interiores as chagas do Crucificado, as cicatrizes do Ressuscitado, o sangue do Moribundo, pesando tudo na balança da caridade”.
Na comunidade, havia dez ou doze freiras; de sete delas conhecemos até o nome. As que sabiam ler dedicavam boa parte do dia a recitar o oficio divino; as outras dedicavam-se, de preferência, às tarefas manuais. Rita parece ter estado entre as primeiras, a julgar pelas pinturas antigas, que a representam trazendo um livro aberto nas mãos.
ESTIGMA: O ESPINHO NA TESTA – Em Santa Maria Madalena, Rita viveu cerca de quarenta anos. Ali, o que fez foi rezar. “Durante quarenta anos – revelarão alguns apontamentos divulgados logo depois de sua morte viveu no amor, a serviço de Deus”. De fato, quando quiseram retratá-la no imponente caixão que lhe serve de ataúde, representaram-na com o rosário na mão.
Com o rosário na mão e contemplando a cena de um Cristo dolente que ressuscita. Porque, efetivamente, era na oração que Rita se identificava no dia-a-dia com o Cristo sofredor. Os primeiros biógrafos de Rita destacam: “Sendo freira, não podia estar sequer um momento sem orar ou meditar sobre a sacratíssima paixão.” Em sua cela tinha pinturas do Monte Calvário e do Santo Sepulcro, para lembrar-se continua- mente do padecimento do Senhor.
Rita chegou, assim, a identificar-se interiormente com Cristo, até o ponto de exteriorizar sua dor de modo visível, na ferida que lhe apareceu na testa.
Os biógrafos falam de um sermão sobre a Paixão que Rita escutou de um grande pregador franciscano. Ficou tão impressionada que derramou copiosas lágrimas. Depois, postou-se ante um crucifixo e pôs-se a meditar sobre a imensa dor e o amor ardente de Cristo. Abismada nessa contemplação, ela chegou a pedir a Cristo a graça de compartilhar de seus sofrimentos. Nesse momento, desprendeu-se da coroa de Cristo um espinho, que foi cravar-se na testa de Rita, produzindo-lhe uma chaga fétida e dolorosa, que irá acompanhá-la durante seus últimos quinze anos de vida. Este é o estigma com o qual Rita é usualmente representada.

Quanto a isso não há a menor dúvida: Rita foi uma estigmatizada. O fenômeno da estigmatização é o que mais impressionou as testemunhas oculares. Por isso as fontes coetâneas o mencionam diversas vezes; é o traço mais documentado da vida de nossa Santa. Ainda hoje, depois de seis séculos, pode-se observar, de algum modo, o estigma da testa de Rita, como reconheceram os especialistas que examinaram seus restos mortais, em 1972.
Quanto ao mais, a estigmatização tampouco era um fenômeno assim tão raro. Antes de Santa Rita, por exemplo, na própria região da Umbria, São Francisco de Assis (1182-1226) e Santa Catarina de Siena (1347-1380) já o haviam experimentado. Do ponto de vista médico, o fenômeno pode não ter explicação fácil, mas para a teologia não é dificil conhecer sua causa. Ela está ligada à intensidade do amor. Os estigmas são, antes de mais nada, um fato interior do espírito, uma ferida de amor. E não de um amor débil e medíocre, mas de um amor forte e terno, ardente e compassivo, desejoso de sofrer com a pessoa amada que sofre: neste caso, Cristo coroado de espinhos e crucificado.
Os estigmas assumem diversas formas. O normal é que produzam as chagas de Cristo nas mãos, num dos lados do corpo, e nos pés ou as da coroa de espinhos, na cabeça. No caso de Santa Rita, foi um único espinho que se fincou em sua testa, fazendo-a participar dos sofrimentos de Cristo. Foi, com certeza, uma chaga extremamente dolorosa, mas Rita recebeu-a como um presente e, durante os quinze últimos anos de sua vida, suportou-a como um sinal de amor.

Pelo que sabemos, a única vez que nossa Santa teria preferido não ter a chaga foi no ano santo de 1450. Dado o caráter extraordinário da ocasião, contam com unanimidade os biógrafos, a abadessa permitiu que as freiras viajassem a Roma. Houve um grande entusiasmo no mosteiro. E também Rita, que vivia reclusa em sua pequena cela por causa do mau cheiro que exalava seu estigma, queria ganhar o jubileu. Ela pediu permissão para viajar com a comunidade, mas a abadessa lhe recusou o pedido. A razão era a ferida e o mau cheiro. Rita não se deu por vencida: lançou mão de alguns remédios naturais, mas sobretudo rogou a Jesus que, por alguns dias, lhe fechasse a ferida e fizesse desaparecer o mau cheiro. E assim aconteceu. A abadessa, maravilhada, não pôde fazer nada além de dar seu consentimento. Rita foi a Roma e ganhou o jubileu. Mas, ao voltar para Cássia, a ferida reapareceu em sua testa.
MORTE E GLORIFICAÇÃO – Santa Rita esteve gravemente enferma nos quatro últimos anos de vida. Quando já se aproximava o momento de sua morte, despediu-se das irmãs e deixou para elas seu testamento espiritual. Disse-lhes: “Animo, minhas queridas irmãs, chegou a hora da minha partida. Permanecei no amor de Jesus amoroso.” Depois pediu os últimos sacramentos e “recebeu-os com extrema humildade e devoção”. Exortou a comunidade a observar fielmente a regra de Santo Agostinho e a obedecer em tudo à abadessa e à Santa Madre Igreja. Finalmente, pediu perdão a todas as irmãs e mais uma vez animou-as a “viver em paz e em caridade fraterna”.
Seu falecimento teve lugar no dia 22 de maio de 1457. Segundo a tradição, ela contava 76 anos de idade e cerca de quarenta anos de vida consagrada. Muita gente compareceu ao funeral, atraída pela fama de sua santidade.
Imediatamente após, grupos de fiéis de Cássia e dos arredores começaram a peregrinar ao convento de Santa Maria Madalena para venerar seu corpo. A fama dos milagres de Santa Rita começou a propagar-se rapidamente, e o nome da taumaturga ficaria para sempre unido à sua intercessão em casos “impossíveis”.
Logo exumaram seu corpo e o depositaram num caixão de madeira ricamente decorado com pinturas, onde até hoje se conserva incorrupto. O artista teve então a feliz idéia de reproduzir em várias cenas os traços físicos da Santa. Esses retratos seus, junto com o epitáfio anexo, fazem desse precioso caixão um documento importantíssimo sobre sua vida e espírito.

Impressionado com as peregrinações dos devotos e a grande quantidade de milagres atribuídos a ela, o papa Urbano VIII – antigo bispo de Espoleto, a diocese de Cássia – abriu, em 1626, o processo para o reconhecimento das virtudes heróicas de nossa Santa; e a beatificou depois de dois anos, em 16 de julho de 1628. Depois, o processo permaneceu parado durante séculos. No entanto, em todo o mundo, Rita era venerada e considerada santa. Finalmente, foi canonizada por Leão XIII, no ano de 1900.
Trecho do livro Rita de Cássia, da série “Nossos Santos Agostinianos”, por José Javier Lizárraga, OAR